terça-feira, 21 de julho de 2009

Parte 24

O Alexandre colocou um DVD de vídeo da banda de um amigo dele, que estava lá com a gente, e ficamos assistindo. Ele dormiu antes de terminar, como Nathalia e Anne, que também dormiram. Eu, Nathy e Isah ficamos acordadas. Quando o vídeo terminou, todos já estavam dormindo, menos eu e Isah. Colocamos o cabo da televisão novamente e procuramos um bom filme para assistir.

- Já está amanhecendo! – falou Isah.

- Oh, mágico! – falei, debochando.

- Não quis mostrar surpresa, e sim susto.

- Ah tá, desculpa – continuei rindo.

- Vamos ver o que tem pra comer?

- Claro, adoro abrir a geladeira na casa das pessoas às 5:30 da manhã!

- Ah, faz silêncio e vamos logo, só cuidado pra não pisar na cabeça desse menino dormindo no chão.

Fomos até a cozinha, abrimos os armário e as geladeiras, após a fuga, estávamos sentadas na mesa da cozinha comendo sanduíche e bebendo suco de morango. Ouvimos outro celular tocar, com um toque romântico. Pegamos o celular que estava jogado em cima do sofá. “Amor” era o nome da pessoa que estava no misterioso celular.

- Tá, eu não sei de quem é o celular nem quem é o Amor, será que é a Pri? – perguntou Isah.

- Acho melhor acordar o xandão e perguntar pra ele.

- Tá bom, vamos lá.

Quando estávamos chegando na sala, o celular parou de tocar.

- Deixa em cima do sofá, se tocar novamente ele vai acordar.

Foi o que fizemos. Mas o celular não tocou.

- Estou preocupada com a Priscila. – disse Isah.

- Calma, ela falou que vai voltar antes das 7h.

- Ah, não sei não.

- Quer esperar ela lá fora? Já está claro, aproveitamos e podemos ficar ouvindo os passarinhos cantarem.

- Não tem nenhum passarinho cantando.

- Dá pra você entrar no clima? – falei, rindo.

- Desculpa senhora escritora de conto de fadas, vamos lá conversar com os esquilos.

Depois de quase engasgar com o suco de tanto rir, fomos lá pra fora. A cidade é muito bonitinha, super calma, nem sei por que ficamos com medo de ir para casa de madrugada.

- Será que vai passar algum vizinho bonitinho?

- Acho difícil.

- Por quê?

- Não sei, será que é porque são 6h da manhã? Ah, acho que é.

- Você tem problemas.

- Eu?

- Quem mais seria?

Ficamos alguns minutos discutindo quem tinha problemas ou não. Acho que o sono mexe com a nossa cabeça.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Parte 23

O Alexandre não mora tão longe, nem tão perto. Chegamos na casa dele em vinte minutos e vimos a iluminação de festa, várias pessoas entrando e músicas dançantes (quem ainda fala dançante? Eu).

Uma música:

Just Dance - Lady Gaga

Estávamos animadas para conhecer a nova namorada dele. Ele não nos falou nada sobre ela e eu espero que possa descobrir isso hoje.

- Lary, Nathy, Isah, Anne e Nathy denovo!! Vocês vieram! – disse ele, vindo em nossa direção, com um copo na mão com algo não-identificado dentro.

- Ah, não vale, tem que falar na ordem.

- Haha, desculpa, Nathy, Isah, Lary, Anne! – falou, rindo da gente e descartando a Nathalia.

- Agora tá bom – falou Nathy, com cara de criança feliz.

- Como estão?

- Bem, mas sabe o que me faria ficar melhor?

- O que?

- Conhecer a garota misteriosa do Xandão.

- Alexandre? – veio atrás dele uma mulher, diria assim, alta, olhos verdes e cabelos castanhos longos. Aparentava bem, mas será que era ela?

- Oi, Pri! Essas aqui são minhas amigas do colégio, Nathy, Anne, Lary, Isah e Nathalia. – falou apontando pra cada uma.

- Prazer, meninas! – nos cumprimentou.

- E essa é minha namorada, Priscila! – continuou.

- Prazer, Priscila! Queríamos mesmo te conhecer!

- Ele falou de mim? – ela riu, sem graça.

- Sim, falou! – nós rimos também.

Passamos um tempo conversando com ela. Descobrimos que ela é publicitária e mora sozinha, é, parece uma ótima companheira para ele! Em uma pequena parte da festa, sentamos no sofá com ela e conversamos. Super divertida e personalidade forte, parece que consegue fazer com que uma pessoa goste dela rapidamente! Nathy foi a primeira a sair da mesa e foi para a sala dançar. Festa em casa é assim mesmo, tudo apertado! Passamos muito tempo dançando e conversando com as pessoas da festa. Acho que conheci todos os amigos do Xandão, haha.

Perdemos a hora. Certo, não tínhamos hora para voltar pra casa (esse é o bom de morarmos sozinhas) mas temos juízo e não passamos a noite na rua, né? Não. Eram 2h45min e não tinha condições de sairmos sozinha naquela rua completamente deserta. Mais umas seis pessoas também perderam a hora (ou será que foi de propósito?) e ficaram lá. Decidimos não dormir. De repente, um celular toca.

- Alô? Oi.. mãe. Sério? Já estou indo aí! – falou Priscila, a namorada do Alexandre. – Gente, me desculpa mesmo, mas minha mãe falou que minha vó não está se sentindo muito bem e vou lá ajudar. Volto antes das 7h, tá bom?

- Claro, vai lá! – disse ele, dando um beijo de despedida nela.

- Tchau Pri – falamos, já como amigas íntimas.