segunda-feira, 14 de setembro de 2009
AVISO!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Parte 25
- Já são quase 7h, vamos nos esconder atrás de algum arbusto ou qualquer outra coisa pra esperar ela?
- Coitada, vamos assustá-la de manhã cedo?
- Não, quando ela chegar a gente aparece, vai ser um susto pequeno.
- E se ficarmos que nem idiotas atrás do arbusto e ela não vier?
- E se vier um vizinho bonitinho e ver a gente com cara de sono?
- Nossa! Já estou indo. – e Isah veio atrás de mim, procurando um arbusto que conseguíssemos ficar escondidas.
Vimos vários carros passando, mas nenhum parava. Após uns 15 minutos, veio outro.
- Agora tem que ser ela, já estou com vontade de fazer xixi! – falou Isah.
- Acho que não é não.
- O carro parou!
- Mas não dá pra ver nada, droga de vidro fumê!
O vidro abaixou, ela olhou para a casa, vimos alguém no banco da frente.
- Será que é o irmão dela?
- Espera, dá pra ouvir.
- Ele deve estar acordado! – falou o homem que estava com ela.
- Não tá não, eu liguei pro celular e ele não atendeu!
- Então é melhor eu ir logo, te falei que não era boa ideia eu te trazer aqui.
- Mas eu queria que você viesse comigo.
- O que você arranjou pra sair de lá ontem?
- Quando você me ligou, falei que minha avó tinha passado mal.
- A coitada já morreu faz anos!
- Você reclama demais!
- Não estou reclamando, amor.
- Tá, então vou pro meu homem.
- Seu homem sou eu e você sabe disso.
- Sei sim, só quero te deixar com ciúmes.
- Não fico com ciúmes quando é tudo de mentira. – e se despediu.
Eu e Isah nos abaixamos, olhávamos uma para a outra muito assustadas.
- Isso realmente está acontecendo? – Isah me perguntou.
- Sim, não é nenhum tipo de filme. O que vamos fazer?
- Vamos contar pro xandão, certo?
- É o melhor. Mas não hoje.
Demos a volta pela casa e entramos pela porta dos fundos, que dava para a cozinha. Entramos no quarto e fingimos que estávamos dormindo. Ouvimos os passos dela, logo depois ela acordou o xandão e ele foi tomar banho enquanto ela assistia TV.
Meia hora depois, levantamos da cama e fomos com cara de sono, mas ainda fingindo, era como se tivéssemos acabado de acordar.
- Oi Priscila! Como está a sua vó?
- Ela melhorou, foi só uma queda de pressão. Ah, você sabe que pode me chamar de Pri, né?